dinsdag 23 oktober 2007

Boleias

Quem procura ou pode ofrecer uma boleia, por favor, visita:

http://anamnesis.yourbb.nl

vrijdag 19 oktober 2007

ANAMNESIS - Encontro de cinema, som e tradição oral

Este festival é um esforço em conjunto da Associartecine, da
Câmara Municipal de Vimioso, A.E.P.G.A. e do Bazar do video, para um olhar atento
e uma atenção especial à tradição oral em geral e às gentes
transmontanas...

Mais informação:

Associartecine@gmail.com
burranco@gmail.com
joeri.proot@gmail.com

Tel: 00351 -934759596
00351 -960489823


Programa

PROGRAMA

Anamnesis – Encontro de Cinema, som e tradição oral – Vimioso 1-4/11/07

Filmes

Sab

Dom

20h30

Abertura –

Recepção aos convidados;

Apresentação do Encontro;

21h30 Filme de Abertura

Arritmia

de Tiago Pereira

18h

Cante Alentejano filme produzido pela Associação MODA

Chá da terra

de Gonçalo Mota

LEVÊ LEVÊ NON CABA UÉ

de Raquel Castro

21h

Tocadores – Brasil Central

de Lia Marchi

O espírito do lugar

de Patrícia Porção

16h
O rap é uma arma
de Kiluange Liberdade

18h

International Lucky People Center

de Johan Söderberg

(legendas em inglês)

21h

Os Narradores de Javé

de Eliane Caffé

18h

11 Burros caem no estômago vazio

de Tiago Pereira

Tocadores- Litoral Sul

de Lia Marchi

21h

Ainda há Pastores de Jorge Pelicano

Actividades Paralelas

5a

6a

Sáb

Dom


10h Introdução – Reunião inicial

10h Filme educativo

Os Narradores de Javé (2003, Brasil)

de Eliane Caffé

11h

Apresentação filme palestra de Raquel Castro: Som e Identidade Sonora

10h Caçarelhos

10h Mesa Redonda

Realizadores Convidados

-Ana Carrapato

-Domingos Morais

-Tiago Pereira


13h Almoço (Vimioso)

13h Almoço

(Caçarelhos)

13h Almoço


14h30

Workshop Mspinky ( Media live act / Vjing narrativo )

14h30 Caçarelhos



20h Jantar

20h Jantar

20h Jantar


Quinta Feira 1-11-2007

20h30 Teatro Municipal de Vimioso

Recepção dos convidados

Apresentação do Encontro

21h30 Teatro Municipal de Vimioso

Arritmia

45’, (2007), (Portugal)

de Tiago Pereira + Conversa com o Realizador

Em «Arritmia» ouvem-se os ritmos primeiros do coração, os ritmos dos ofícios, os ritmos das celebrações religiosas os ritmos da cidade grande ou os ritmos do desejo amoroso (alguém diz, com saber, ser a dança uma representação vertical de um desejo horizontal). Qual foi a primeira dança, pergunta-se. E, sem resposta imediata, ficamos a saber de bailes populares nas aldeias, dos ranchos folclóricos, da recuperação - e reavaliação e reinvenção - das danças tradicionais portuguesas e de outras partes da Europa ou das danças africanas escondidas num berimbau...

Conversa com o Realizador – Como foi feito o som de Arritmia? (A banda Sonora foi criada e montada totalmente antes da imagem)

Sexta Feira 2-11-2007

10h00 Teatro Municipal de Vimioso

Filme Educativo

Os Narradores de Javé

de Eliane Caffé

100’, (2003), (Brasil)

Somente uma ameaça à própria existência pode mudar a rotina dos habitantes do pequeno vilarejo de Javé. É aí que eles se deparam com o anúncio de que Javé pode desaparecer sob as águas de uma enorme barragem hidro-elétrica. Em resposta à notícia devastadora, a comunidade adopta uma estratégia ousada: vão preparar um documento contando todos os grandes acontecimentos heróicos de sua história, para que Javé possa escapar da destruição. Como a maioria dos moradores são analfabetos, a primeira tarefa é encontrar alguém que possa escrever as histórias.

10h00 Casa da Cultura de Vimioso

Introdução – Reunião inicial

11h00 Casa da Cultura de Vimioso

Apresentação filme/palestra de Raquel Castro: Som e Identidade Sonora

"Soundwalkers"
um documentário sobre o mundo sonoro
de Raquel Castro


Sinopse ou breve nota de motivação:
Alguns princípios são fundamentais para construirmos uma sociedade
acusticamente saudável, onde possamos viver dentro dos sons da vida. O
respeito pela voz e pela palavra, a consciência sonora, o despertar da
audição. Preservar os sons que tendem a desaparecer, mas ter abertura
para os sons que nascem com cada novo passo tecnológico. Construir uma
linguagem sonora que interprete o seu simbolismo. Aceitar o silêncio,
impondo-o nas alturas certas. E, acima de tudo, ouvir.

Palestra:
"Significados e implicações de uma Ecologia Acústica"
A ideia de uma ecologia acústica está hoje muito associada à ideia de
poluição sonora, referência por excelência das consequências no
universo aural da crescente tecnologização do mundo. No entanto, como
nova área de estudo, a mensagem deste movimento tem muito mais para
oferecer. Em primeiro lugar, porque tem em conta a forma como os seres
se relacionam através do sentido da audição: os estudos de paisagens
sonoras centram-se no acto de escutar, um processo que inclui todos os
aspectos sobre a forma como a informação é extraída do ambiente
acústico, como é classificada e como afecta o comportamento
subsequente, incluindo o próprio processo de escuta. Em segundo
lugar, porque os sons têm uma função simbólica que reforça a
proposição de que cultura é comunicação.

Por último, porque existe uma relação directa entre o ambiente
acústico e o funcionamento saudável da sociedade. A ecologia acústica
defende que nos devemos questionar sobre o que ouvimos e porque
estamos a ouvir. Uma vez que as coisas vivas e sonantes estão
implicadas na vida de todos, o bem estar colectivo depende, então, do
desenvolvimento de uma acústica ecológica.

14h30 Casa da cultura de Vimioso

Workshop Mspinky ( Media live act / Vjing narrativo )

Hoje em dia, o documentário debate-se com uma questão, onde está a
proximidade, se filmamos pessoas, onde cabemos nós? As tecnologias
podem ajudar-nos a combater a cine tirania das salas fechadas de luzes
apagadas, é possivel o realizador estar lá e apresentar o filme com
luz, com a sua presença e ir mudando a história conforme a reacção das
audiências, como algumas tribos africanas, isso muda tudo, o vj passa
a realizador e vice versa, as potencialidades criativas aumentam e o
lado humano fica mais próximo, quem fez o filme está lá bem perto do
público e ele faz parte da criação. O mspinky é um desses sistemas,
com a vantagem de se poder alterar o som que está sempre sicrono com a
imagem e misturá-lo fazendo do realizador um manipulador de medias,
dando assim espaço a outros artistas para colaborarem com ele, vjs,
músicos etc.


18.00 Teatro Municipal de Vimioso

Chá da terra

de Gonçalo mota

27’,(2007), (Portugal)

Este video foi realizado no âmbito de uma exposição sobre “Rezas e Mezinhas”, patente no Museu da Terra de Miranda, sendo apenas uma parte desta exibição museológica.

O conceito subjacente ao vídeo é que funcione como uma aula de campo, na qual os detentores dos saberes comunicam directamente com os visitantes, desvelando o encontro etnográfico. De certo modo é um manifesto sobre as possibilidades fílmicas e didácticas que podem advir, se outras práticas e conhecimentos locais forem registados e divulgados de forma participativa.

LEVÊ LEVÊ NON CABA UÉ

de Raquel Castro

21', (2007), (Portugal)

Dois turistas no paradisíaco Ilhéu das Rolas, em São Tomé e Príncipe, acabam por passar as suas férias a registar a vida de uma comunidade de pescadores que ali vive há muito tempo, mas que hoje é obrigada a sair pelo resort que se instalou no ilhéu.

21.30 Teatro Municipal de Vimioso

Tocadores – Brasil Central

de Lia Marchi

25’, 2003, (Brasil)

O documentário revela nas falas e imagens de violeiros, rabequeiros, foliões o rico quotidiano desta gente, seu amor pelo instrumento que tocam e muitas vezes constroem, suas relações familiares, devoções, a lida com a terra, e outros elementos que compõe as raízes culturais da música de tradição oral do Brasil Central (Minas Gerais, Goiás e Entorno do Distrito Federal).

O Espírito do Lugar

de Patrícia Poção

60’, (2006), (Portugal)

Video-documentário sobre a construção da peça teatral, Por Detrás dos Montes, levada ao palco pelo Teatro Meridional.

Remix - O povo que Canta

de Michel Giacometi

Publicamente e ao vivo convidam-se os interessados a desconstruir, remixar partes do Povo que Canta, através do sistema Mspinky. Também se convidam músicos a intervirem tocando em simultâneo e construindo uma enorme jam session.

Sábado 3-11-2007

10h00 Caçarelhos

Visitaremos a aldeia de Caçarelhos, para conhecer um pouco da sua vida.

De forma a não tornar a visita à aldeia numa excursão turística, oferecemos uma série de actividades informais*, que poderão proporcionar uma troca mais intensa e espontânea durante este dia.

Imiscuir-se no ciclo da terra, nos movimentos quotidianos, na partilha dos elementos. O fogo no coração das casas, o fabrico do pão, os trabalhos agrícolas, a descoberta dos cogumelos na floresta, passar o dia com um pastor no monte, ou simplesmente ouvir a fala da gente...

*(Algumas das actividades desta visita, estão condicionadas pela disponibilidade dos nossos anfitriões e pelas condições climatéricas)

16h00 Teatro Municipal de Vimioso

O rap é uma arma

de Kiluanje Liberdade

30’, (1996), (Portugal)

Recebeu o Prêmio de Melhor Primeira Obra no Festival de Cinema Documental de Lisboa (Malaposta), debate-se sobre rap e identidade nos bairros periféricos de Lisboa.

18h00 Teatro Municipal de Vimioso

International Lucky People Center

de Johan Söderberg

85’, (1998), (Suécia)

Lucky People Center International leva-nos numa viagem à volta do mundo, navegando pelo interior das pessoas que o constituem. O uso pulsante da música e ritmo no filme, é reminiscente das ferramentas estéticas dos videos musicais, e providencia uma abordagem refrescante ao documentário. A equipa do filme, passou dois anos a viajar pelo mundo procurando pessoas e modos de vida reflectindo o estado do mundo na sua aproximação ao ano 2000.

O filme mostra-nos diferentes modos de ver e viver num mundo em contínua mudança.

21.30 Teatro Municipal de Vimioso

Os Narradores de Javé

de Eliane Caffé

100’, (2003), (Brasil)

Domingo 4-11-2007

10h00 Casa da cultura de Vimioso

Mesa Redonda

Realizadores: Graça Castanheira, Eva Ângelo, Ricardo Rezende e Miguel Clara Vasconcelos, Tiago Pereira,

Etnomusicólogos: Domingos Morais e Ana Carrapato

- Apresentação dos intervenientes.

- Discussão em volta das recolhas e da sua utilização artística através do cinema.

- De que forma organizamos e transformamos a experiência crua do quotidiano numa forma estética (narrativa, abstracta, documental ou ensaística). Considerando o cinema como uma ferramenta de apreensão e expressão, com ênfase na exploração pessoal, na performance e na critica social.

-As tecnologias hypermedia emergentes detêm um enorme potencial para a antropologia e para a prática artística, na sua capacidade única de combinar e justapor palavras e imagens. O que se ouve e o que fica por dizer. O fotográfico e o cinemático, o analógico e o digital, o linear e o não-linear, e talvez o mais crucial de tudo, o icónico e o simbólico.

-O sistema de representação do vídeo e do filme explora o movimento, a audição e a visão, evocando a experiência subjectiva: emoções, linguagem gestual e movimentos. Porque a cultura humana é manifestamente somática antes de ser semiótica e simbólica, é pela acção que vive a cultura, e pela performance que a cultura oral é transmitida, uma canção, uma história, um ritual são sempre intervenções performativas que asseguram a vitalidade de uma cultura.

- Segundo Peter Greenaway, é necessário transgredir a velha ideia de estar sentado no escuro durante duas horas a assistir passivamente a uma narrativa linear. É urgente quebrar fronteiras e pensar um fenómeno pós cinema, não narrativo e interactivo “ desenvolvendo uma linguagem que equaciona mais com a experiência humana nas suas interacções entre realidade, memória e imaginação” Peter Greenaway, Cinema Militans Lecture, 2003

.-Conclusão do encontro

18.00 Teatro Municipal de Vimioso

11 Burros caem no estômago vazio

de Tiago Pereira

28',(2006), (Portugal)

No planalto mirandês, Tiago Pereira encontrou histórias de burros e cantigas. "Uma espécie de surrealismo popular sobre como as pessoas vivem no norte de Portugal, a sua relação com burros e a forma como vivem com isso. São tão musicais que é possível manipular sem nunca perder a sua essência..."

Tocadores – Litoral Sul

de Lia Marchi e L.M. Stein

25’, (2003), (Brasil)

O homem simples do campo, seu amor pela música, pelos instrumentos, pela terra e pelas tradições são os condutores para um registo poético e leve que retrata artistas e artesãos da música de tradição oral dos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, onde acontece o fandango, baile rural da região.

21.30 Teatro Municipal de Vimioso

Ainda há Pastores

de Jorge Pelicano

72’, (2006), (Portugal)

Há lugares que quase não existem.

Casais de Folgosinho nem sequer é um lugar. Não há luz eléctrica, não corre água canalizada, não há estradas. Perde-se no silêncio de um vale entre as montanhas da Serra da Estrela.Em tempos foi um autêntico santuário de pastores...Com dezenas de famílias e milhares de cabeças de gado. Hoje, os mais velhos vão morrendo e os novos fogem da dura sina de ser pastor.365 dias por ano.Herminio, 27 anos, contraria o fim.


Como chegar a Vimioso e alojamento

Como chegar a Vimioso


Como chegar a Vimioso?

Hipótese A – Autocarro

autocarro desde LISBOA aVIMIOSO/ MIRANDA DO DOURO (531 kms)
Informação em:

http://www.rede-expressos.pt/
http://www.rodonorte.pt/

http://www.santosviagensturismo.pt/


autocarro desde PORTO a VIMIOSO/MIRANDA DO DOURO (359 kms)
Informação em:

http://www.rede-expressos.pt/
http://www.rodonorte.pt/

http://www.santosviagensturismo.pt/

Hipótese B –carro

Como chegar, partindo de Lisboa:

a) De Lisboa até ao Porto pela A1, de seguida pode optar pelos trajectos partindo do Porto;

b) De Lisboa apanha a A1 até à saída de Torres Novas, seguindo pela A23, depois apanha a A25 no sentido de Aveiro, saindo para Celourico da Beira. Daqui deverá tomar a direcção de Torre de Moncorvo, indo de seguida no sentido de Mogadouro. de Mogadouro a VImioso são mais 92 Km pela EN219.

c) De Lisboa apanha a A1 até à saída de Torres Novas, seguindo pela A23, depois apanha a A25 no sentido de Vilar Formoso, de seguida apanhar a via rápida em direcção a Salamanca, de Salamanca dirigirmo-nos a Ledesma, para desde ali subir em direcção a Bermillo de Sayago, e depois em direcção da Miranda do Douro; de Mirando do Douro a VImioso são mais 30 Km pela EN218.

Como chegar, partindo do Porto:

a) Do Porto até Bragança e Quintanilha (fronteira com Espanha) através do IP4, seguindo depois a estrada de Zamora (N 122, E82) até passar a vila de Alcañices. De Alcañices a VImioso são mais 30 Km.

b) Do Porto em direcção a Bragança pelo IP4. Doze quilómetros depois de passar o desvio para Macedo de Cavaleiros, cortamos à direita em direcção a Izeda, seguindo até Vimioso.

Como chegar, partindo de Zamora (Espanha):

a) De Zamora dirigimo-nos em direcção de Alcañices. De Alcañices a VImioso são mais 30 Km.

b) De Zamora viajamos até Bermillo de Sayago pela estrada C527, ali cortamos à direita em direcção a Moralina, onde encontramos a estrada ZA324 que nos levará a Miranda do Douro. De Mirando do Douro a VImioso são mais 30 Km pela EN218.

Como chegar desde Salamanca (Espanha):

a) De Salamanca dirigimo-nos a Ledesma, para desde ali subir em direcção a Bermillo deSayago, e com facilidade chegar a Miranda do Douro. De Mirando do Douro a VImioso são mais 30 Km pela EN218.



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VIMIOSO - ALOJAMENTO


Pensão “Centro”: Bairro S. Sebastião – Vimioso – Tel. +351 273 512 539

Albergaria Ascenção: Estrada Nacional 219, 5230-010 Algoso, Tel: +351 273 569 223

Casa dos Pimenteis: Vale de Algoso, 5230-010 Algoso, Tel: +351 96 401 1817

Casa de Caçarelhos: Largo dos Cabanais, 5230-090 Caçarelhos, Tel: +351 96 706 3147

H. Rural Sª de Pereiras: Estrada Nacional 218, 5300-300 Vimioso, Tel: +351 273 518 000, Telem: 93 319 0047

Residencial D. Afonso V: Av. do Sabor, 23, 5230-201 Santulhão, Tel: +351 273 579 440

Residencial A Vileira: Avenida de Alcanices, 5230-308 Vimioso, Tel: +351 273 518 200

EXISTE A POSSIBILIDADE DE ACANTONAMENTO (TRAZ SACO-CAMA E COLCHONETE)


“Vimioso, tradição e qualidade de vida…”


O concelho de Vimioso é um verdadeiro livro onde os capítulos da história, património arquitectónico e cultural, património natural, gastronomia e hospitalidade enchem as suas infindáveis paginas deixando o leitor/visitante apaixonado e convencido de que há paraísos na terra.

Aqui poderá comprovar a simbiose perfeita entre Natureza e Homem. Tudo está no seu lugar.

Paisagem natural articula-se com o património construído, onde o homem se mistura com o meio, sendo mais um elemento da mão criadora. Neste local o limite é o céu.

Para lá da arquitectura civil (casas construídas com o xisto e granito, Pelourinho de Algoso, Pontes Romanas e Românicas), abunda também a arquitectura religiosa: todas as aldeias possuem bonitas igrejas matrizes, destaca-se pela monumentalidade a Igreja Matriz de Vimioso.

O Cruzeiro de Caçarelhos é uma obra singular, como singular são as igrejas desta aldeia. A arquitectura militar fornece ao concelho o seu ex-libris, o Castelo de Algoso. Este monumento nacional testemunha a valentia das gentes destas paragens e atesta a resistência de um povo.

Subam ao Castelo e, lá do alto, deslumbrem-se com paisagens imensas onde o encanto e beleza são inesgotáveis. O olhar transporta-nos pelo horizonte e arrepiamo-nos ao sentirmo-nos tão pequeninos face à força da natureza e virgindade da paisagem.

Descanse junto do Sabor, Angueira ou Maçãs, rios de água cristalina, onde uma fauna abundante (coelho, lebre, javali, perdiz) vem beber, e onde nas suas margens cresce uma flora ímpar.

Nestes vales profundos decorados com majestosas escarpas habita a águia-real, vê-se a cegonha negra, enfim, somos convidados a uma verdadeira exploração da natureza. Falta conhecer o melhor deste concelho: as suas gentes.

Nesta viagem, vai certamente encontrar rostos ímpares, um sentimento de amizade e sinceridade único, uma humildade encantadora. É gente que trabalha a terra de onde retira o seu sustento. E que sustento! Alimentos de um paladar único que as mãos das mulheres cozinham como ninguém.

Aqui pode saborear o melhor fumeiro (botelo, salpicão, morcela, alheira.), pode saborear uma boa caldeirada de cordeiro ou um tentador cabrito assado. É claro que a boa posta de vitela não falta, e já agora, com uns peixes do rio de entrada. Sobremesa? Decida-se! Doces regionais, fruta de pomar, queijo e marmelada de fabrico doméstico, acompanhado com o generoso vinho fruto da videira e do trabalho do homem.

No fim da leitura/ viagem ficará surpreso com a facilidade com que aqui se fez amigos, render-se –á à simpatia e generosidade desta gente, enfim, dará graças por nos ter escolhido e dir-nos-á “até breve”.